quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Pessoas, Fatos e Histórias, Homenagem aos moradores...

Como uma singela homenagem falaremos do Tio Bica, como é carinhosamente chamado o Sebastião Pedro da Silva, nasceu em 1945 no município de Ibituruna vindo ainda na infância para Ijaci, morando no bairro do Ipiranga, aos 9 anos passou a ser criado pela Dna. Elvira, começou a trabalhar ainda criança com 10 anos, como muitos outros garotos da mesma idade trabalhava ajudando na roça, executou diversas atividades até atingir a maioridade, ao longo do tempo tornou-se muito querido por todos casando-se aos 33 anos com a saudosa, Nazaré de Paula Silva, hoje com 74 anos é pai de sete filhos destes, seis ainda vivos, tem também nove netos e ainda os filhos de coração, que ajudou a cuidar e transformá-los em pessoas de bem. Contou-nos sobre o tempo que trabalhava trazendo leite passando com o Carro de Boi por diversas fazendas no caminho do Capivari até chegar aqui no ipiranga na antiga Ponte do Cilinho, onde era aguardado para entregar o leite para ser beneficiado, este local hoje é a entrada do Ipiranga. Nos contou sobre os bailes e festas como a de Nossa Senhora da Conceição, lembra com  saudade do tempo da mocidade quando tocava sanfona nos bailes que fazia com seus irmãos e amigos, como sempre foi de muita confiança muitas vezes levava as moças para o baile, mesmo sendo da mesma idade cuidava de todas com carinho e respeito. Lembra também da chegada do rádio, na época quase todos da região não tinham condições de ter, então diversos amigos encontravam-se e iam juntos à casa do Tio José Tiadora dos Santos ouvir as histórias e causos muito escutados na época. Cresceu respeitando o catolicismo e aprenderá a guardar e respeitar as datas religiosas. Nos conta que a ijaci de hoje mudou muito em muitos casos para melhor, pois hoje temos tudo próximo de casa, na infância e mocidade a saúde era mais difícil e contavam com a farmácia do Cássio para socorrer em caso de necessidade. São tantas histórias e aprendizados mas pelo espaço que se faz reduzido terminamos esta singela homenagem a uma pessoa que até hoje transmite o exemplo de amor, respeito e carinho ao próximo, que estes exemplos continuem durante muito tempo nos ensinando a viver e conviver com fé amor e esperança.
   Texto copiado da página de homenagens da edição de março que estará disponível a partir do dia 7.

O GRANDE DIAMANTE

Segundo escrituras deixadas há longos séculos, ficou claro, em tão belas palavras, que ao homem deixava-se as Leis Sagradas e os ensinamentos ditados por Deus Nosso Criador. Essas Leis devem ser aprendidas, entendidas e guardadas dentro de nossa alma, pois transmitem a todo ser encarnado os verdadeiros ensinamentos; e devem ser estudadas e bem compreendidas, pois através desses ensinamentos está toda a lei da vida, a lei da evolução para o nosso amanhã. Se o ser encarnado souber se orientar pelos ensinamentos deixados por Deus e consolidados por Nosso Mestre Jesus, conseguirá elevar-se interiormente, e nas jornadas de suas encarnações sempre crescerá para evoluir-se. Dentro desse aprendizado, a vida que te é dada é uma dádiva preciosa, como um grande diamante; portanto, saber lapidá-la no teu dia-a-dia, com certeza te trará grandes dádivas. As vidas que já passaste te ensinaram por diversas vezes algo de grande valia; mais uma vez, agora estás a aprender. Coloca em prática teus aprendizados; ama; estuda; dedica-te ao teu ideal, como se o amanhã não existisse; aplica tudo o que aprendestes, hoje. A cada dia de tua vida ama; emana paz e caridade; perdoa aos teus devedores. Como bem disse Jesus:
“Eles não sabem o que fazem de mal para si mesmos”.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

A voz do Povo - A falta de água em Ijaci.

Texto enviado pela Grasielli, moradora do Bairro Campo Alto no dia 21 de fevereiro.
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Olá, meu nome é Grasielli, tenho 22 anos, moro em Ijaci há 12 anos, e há mais ou menos 6 anos moro no Bairro Campo Alto. Infelizmente, desde que mudamos para cá sofremos com um problema que a maioria dos cidadãos ijaciences sofrem ou já sofreram, a falta de água. Tudo que acontece é motivo para não chegar água em nossas casas, uma chuva forte, feriado, e outros motivos que na minha opinião não são suficientes para não acontecer o abastecimento. Aqui no meu bairro, em algumas casas a água começa a chegar as nove da manhã e as duas horas da tarde já não tem mais, isso quando tem água suficiente para o abastecimento do bairro. Acho uma falta de respeito com o cidadão, até porque água é um item de primeira necessidade e de total DIREITO de todo e qualquer cidadão. o equipamento usado no abastecimento, que são as chamadas bombas vivem danificados, o que é mais um dos motivos para não haver o abastecimento em nossas casas. Se a prefeitura não possui verba para contratar uma empresa para realizar o abastecimento com água devidamente tratada, ao menos poderia trocar os equipamentos que estão sendo utilizados no momento, já seria um começo para a solução desse problema. A falta de água tratada e de uma rede de abastecimento expõe crianças, adultos e idosos ao contato direto com o risco de adquirir doenças, bem como, colocando-os à margem do desenvolvimento e de uma qualidade de vida melhor. Espero que a prefeitura e os nossos órgãos públicos responsáveis, prestem um pouco mais de atenção na população, e tomem as devidas providências a respeito desse problema que envolve a maioria dos habitantes dessa cidade.
 Este espaço é democratico sendo assim aberto para informação referente ao assunto pela municipalidade, havendo alguma resposta ao tema publicaremos em breve.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Oitavo Batalhão De Polícia Militar

Oitavo Batalhão De Polícia Militar

Jovem escritor - Gabriel - O que de melhor temos em nossa terra? As pessoas!!!



O soldado e a paixão

É em dezembro de 1941, num estado ocupado da antiga União Soviética, um lugar de frio rigoroso que a minha história começa.
Há cerca de 70 anos atrás a Alemanha invadiu a URSS com quase toda a sua força militar, mas algumas coisas saíram do esperado: com a chegada do inverno os soldados alemães não estavam preparados para as severas temperaturas negativas.
Então, numa campina aberta, e debaixo de um céu nublado, estavam alguns milhares de soldados em marcha. Karl Eugen era da infantaria pesada, ele sempre temia nunca voltar para casa.
Em sua vida houve uma série de fatores que o fizeram estar ali. Tudo começa quando ele ainda tinha 25 anos, quando um tal sujeito assumiu o poder da Alemanha, e dali em diante ninguém podia falar mau dele, ou mesmo ser contra; seu pai acabou morrendo por isso. Mas como seu sonho sempre foi ser militar, cresceu sonhando ser um, entrou para o exército, mas Karl mal sabia o que estava fazendo. Sempre demonstrava reverência ao ditador, mas em seu coração era o oposto. Apenas não expressava sua opinião verdadeira, pois temia ser morto.
E assim foi sua vida, se casou com Helene, uma bela jovem do subúrbio de Berlin. E não demorou muito para partir para guerra; foi convocado para fazer parte da grande Operação Barbarossa (a qual foi uma operação de invasão na Rússia). Saiu numa primavera e deixou sua amada para trás em Berlin.
Karl Eugen sentado em uma grama verde, vendo o exército marchando, logo pensou: “Ah!, se eu tivesse ao lado de Helene, estaria em casa, ao calor de uma lareira e não sofrendo com esse terrível frio à essas condições terríveis. É fácil falar ‘marche em frente’, mas com essa temperatura tudo muda!”
E chegou ao lado dele um oficial.
― Levante homem! Com essa preguiça como acha que vai vencer a guerra?! –Disse o oficial.
Karl levantou em imediato e seguiu a multidão. Naquela noite as tropas estavam quase congelando e avistaram uma pequena cidade; não precisou de ordens, as tropas invadiram a cidade, e nem queriam saber se aqueles civis queriam se render, apenas tomaram suas casas para se abrigarem do frio. Quando Karl Eugen chegou à cidade ela já estava rendida; ele ouvia os gritos de pavor daqueles pobres russos, então entrou numa casa arrombando a porta, e lá dentro não havia ninguém, e encontrou as portas dos fundos abertas. Quando voltou para a sala de entrada viu um bando de soldados entrando e procurando um lugar quente, e assim ele também começou a procurar, e foi no sótão que sobrou, pois os grandalhões pegaram os quartos. E sentando no chão, tirou a mochila e o capacete, colocando-os de lado, arrumou uma cama improvisada e dormiu.
E com o nascer de um novo dia, com os primeiros raios de sol, Karl acordou e a primeira visão que teve pela janela do lado de fora, foi um vasto pasto verde molhado pelo orvalho que brilhava com os raios de sol. Foi umas das poucas coisas lindas que viu desde que entro na guerra.
Durante todo o dia o exército trabalhou para construir uma série de postos de defesa, pois planejaram passar uma semana ali.
E com o passar dos dias Karl mais tinha sonhos com sua terra natal, sonhava com os dias de primavera que brincava nos campos quando criança, e cada vez que sonhava mais queria voltar para aquele lugar. Sua paixão pela terra natal aumentava cada dia.
Então faltando dois dias para deixar a cidade, eles sofreram um ataque em massa do exército vermelho. Eram muitos. Os alemães resistiram até a madrugada, quando os soldados adversários começaram andar pelas ruas da cidade, Karl resolve no desespero desertar, e sair correndo para a direção do Oeste, em direção à Alemanha, então, ignorando os chamados de seus camaradas, ele prosseguiu.
Passaram-se algumas horas, o frio era tão grande e a neve o cercava por todos os lados e mesmo assim não perdeu a esperança, sua paixão era maior. Prosseguiu até não aguentar mais, e então caiu de costas no gelo. Seus pés estavam se congelando junto com suas mãos, seus pulmões gelados respiravam aquele ar frio freneticamente. Karl Eugen tirou do pescoço um broche, que continha a foto de Helene sorrindo.
― Minha amada – disse ele com uma voz já fraca – eu não te deixei. Eu lutei com todas as minhas forças para estar ao seu lado...
Então o frio tomou o seu corpo por completo, seu coração batia cada vez mais fraco e quase sem forças, ele olhou pela ultima vez para sua amada.

                                                                              Gabriel Arriel Pedrozo

Homenagem à Ijaci, Pelo Pastor lucas

“Que darei ao SENHOR por todos os seus benefícios para comigo?” Salmo 116.12

Quando me dispus à refletir sobre o cinquentenário de nossa querida Ijaci, me veio à mente esta pergunta retórica feita por Davi em um dos seus salmos: O que eu posso dar ao Senhor por todas as coisas boas que ele tem feito por mim? No decorrer do referido salmo, Davi responde que tomará o cálice da salvação e invocará o nome do Senhor, ou seja, desfrutará do maior dos benefícios que se pode receber de Deus, a salvação da alma. É muito interessante observar como Davi responde a sua própria pergunta! Que darei ao Senhor? - Desfrutarei da sua salvação. Davi reconhece que nada pode dar ao Senhor, a não ser continuar desfrutando mais e mais da bondade de Deus, que lhe era concedida ao invocar o Seu Nome. O desejo mais sincero do meu coração, é que neste momento de festa da nossa cidade, nós ijacienses, que temos experimentado uma “INUNDAÇÃO” de bênçãos sobre nossa cidade nos últimos anos, que trouxe desenvolvimento e perspectiva de um futuro maravilhoso, possamos assim como Davi perguntar: O que daremos a Deus por todos esses benefícios para conosco? E que a resposta seja a mesma de Davi: nada. Nada podemos dar à Deus por tantas bençãos, pelo contrário, invocaremos o nome de Jesus nesse momento especial e desfrutaremos ainda mais de sua presença real em nossa cidade e em nossas vidas. O apóstolo Pedro nos aconselha fazer exatamente isso em um discurso seu relatado no livro de Atos 2.20. Pedro nos diz: Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo. Este nome que deve ser invocado é aquele nome que está acima de todo nome, o nome do Deus Filho, Jesus Cristo (Filipenses 2.9). Portanto, obedecendo a Bíblia Sagrada, nós damos parabéns a Ijaci invocando o nome de JESUS em meio à toda esta festa. Feliz a cidade que Jesus é o SENHOR!

Seminarista Lucas Pereira Rezende – Primeira Igreja Presbiteriana de Lavras/Congregação de Ijaci


 

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

REUNIÃO CONSEPI - IJACI

CONVITE 
Gostaríamos muito de contar com sua valiosa presença na reunião do CONSEPI que acontecerá no dia
22/02/2013, às 16h, na Escola Estadual Maurício Zákhia, para tratarmos de assuntos de interesse de toda comunidade.

Sem mais para o momento, certos de sua compreensão, subscrevemo-nos com protestos de elevada estima e distinta consideração.
Telefones para contato: 35 3843 1443 ou 35 9170 0667.

Atenciosamente

Ijaci, 19 de fevereiro de 2013.

Neuzimar A. Pinheiro
Presidente

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

DROGAS E AS SUAS CONSEQUÊNCIAS

 
Falar de drogas remete-nos a questões polêmicas e exige muito realismo. Partimos do princípio de que o  uso de drogas sempre será efeito e não causa. Decididamente, podemos constatar que não existem sociedades, escolas ou aglomerado humano sem drogas. Desejar uma sociedade com um consumo reduzido de drogas poderá deixar de ser  uma utopia e se tornar realidade quando a humanidade progredir em três aspectos: *Espiritual: é a consciência ética, a certeza da centelha divina nos corações humanos, a compreensão da finalidade da vida e o esforço individual para a reforma íntima e a evolução espiritual. *Educacional: é a crença no poder e alcance da Educação, entendida dentro de uma concepção educativa de prevenção no sentido amplo. Educar para formar e não apenas informar.* Político/Social: requer mudanças nas políticas públicas para melhoria da qualidade de vida da população quanto à moradia, saúde, educação, infra-estrutura, salários dignos, transporte, lazer, atividades esportivas, culturais e artísticas, ética, direitos humanos...
                               Texto: Wilson Antonio Silva - Psicólogo - CRP 04/31325

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

O LUTO ;PERDAS E ROMPIMENTOS DE VINCULOS.

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 Na vida estamos sempre lidando com perdas. Algumas são naturais e orgânicas, enquanto outras são extremamente significativas e dolorosas, pois representam uma grande ausência. Esta dor, psíquica, pode ser arrasadora, situacional, freqüente e reincidente. Lidar com ela requer a reorganização de “nossos objetos” de desejo, mudança de nossos conceitos perante a vida de nossos paradigmas  e aceitação da nossa própria vulnerabilidade.A vida e a morte estão ligadas inseparavelmente. A partir destas percepções sobre as perdas e lutos e os seus cuidados, acredito que, lidar com a morte pode ser conflitante e desconfortável, mas muitas vezes é inevitável encará-la. Não há como ignorá-la, deixá-la fora de nossos projetos de vida, pois ela nos acompanha a todo instante em cada perda. A cada segundo nossas células estão morrendo e se renovando, nossa memória aos poucos se esvaindo e recebendo novas informações, e, em nossas relações, temos perdas e ganhos emocionais. Enfim, tudo é um fluxo constante, perdas e ganhos, chegadas e partidas, encontros e despedidas. Não podemos deter isto, mas como disse Chaplin “A vida é maravilhosa quando não se tem medo dela”, ainda que o medo seja uma faceta dela. E como uma experiência dolorosa pode ser uma experiência de vida no sentido de maturidade, de modo a extrair dela um ganho.  Para que o luto possa levar a um resultado favorável, é importante que a pessoa enlutada expresse,mais cedo ou tarde ,seus sentimentos e emoções ,elaborando suas fases .1 Fase de choque e entorpecimento. Tem a duração de algumas horas ou semanas  e pode vir acompanhada de manifestaçoes  de desespero ou de raiva. 2, Fase de desejo e busca da figura perdida, que pode permanecer por longo período; 3 Fase de desorganização e desespero; 4  Fase de maior ou menor grau de organização; Em algumas fases, existe a identificação do enlutado com as atividades do morto, presente em ações, atividades e projetos que ele aplicava. Durante o período da elaboração do luto, podem se desencadear distúrbios na alimentação ou sono e quadros sintomáticos de enfermidades graves e a depressão reativa. O tempo de luto é variável e alguns casos podem nunca terminar, levando a um esgotamento total do enlutado e a quadros somáticos de doenças graves que podem configurar uma depressão reativa.. Com certeza, nem todas as pessoas enlutadas passam por fases que sucedem umas às outras. É necessário observar a pessoa como um todo, de modo sistêmico. Classificar o luto em fases estanques pode representar certa passividade para  o enlutado enfrentar o pesar. É necessário que ele possa enfrentar o luto, trabalhando a perda em si, de forma ativa, e buscar auxílio profissional quando não conseguir fazê-lo. O luto em si exige tempo necessário para elaborar. Em especial se tratando de mães enlutadas, estas necessitam da ajuda de um terapeuta, para que o processo se realize..
                                                                                 Texto Psicologo: Wilson Antonio Silva