Esta
questão é de muita atualidade e de bastante repercussão não somente no meio
religioso como também em grande parte da sociedade brasileira. Do meu ponto de
vista nós brasileiros temos, a princípio, um grande entrave sócio/cultural em
aceitar a doação de órgãos é um problema de relevância social e científico, pois envolve as formas
como a vida é perpetuada através do copo de outra pessoa, especificamente por
meio de seus órgãos. Mas para quem está esperando um órgão para transplante,
ela significa a única possibilidade de vida! Quando se pode precisar que uma
pessoa esteja realmente morta? Conforme a American Society of Neuroradiology
morte encefálica é o estado irreversível de cessação de todo o encéfalo e funções
neurais, resultante de edema e maciça destruição dos tecidos encefálicos
(situação em que o paciente tem seu cérebro sem condições de recuperação ou
morte cerebral) apesar de a atividade cardiopulmonar poder ser mantida por
avançados sistemas de suporte vital, mecanismo de ventilação” ( ligado a
aparelhos o corpo ainda sobrevive mas com a morte do cérebro não há
possibilidade de recuperação). O governo e os órgãos competentes estão
trabalhando em prol da eliminação deste tipo de procedimento, que infelizmente
existe ainda,( tal procedimento em muitos casos acaba causando uma falsa
impressão a família de uma possível recuperação pois o estado é irreversível) e
buscando também uma moralização e conscientização da sociedade como um todo.
Percebe-se que a equipes médicas estão se preocupando com a estrutura
psicológica dos familiares do doador, com a maneira como o receptor vai
conviver com esse seu novo órgão, enfim, estão introduzindo a importância dos
fatores psicológicos na doação de órgãos. Creditamos que a
psicologia não possa estar ausente. Pelo contrário, nela repercutem muitos dos
questionamentos oriundos da problematização ao social e até
mesmo no campo da psicologia clínica da saúde na psicologia social e até mesmo
no campo da psicologia institucional, demandando um necessário rio de
equacionamento metodológico e pratico para se promover um efetivo projeto de
intervenção sobre o assunto destacado.Uma nova chance de vida tem sido possível
para muitas pessoas através do avanço científico dos transplantes.Por outro
lado o Brasil é o segundo país do mundo em números absolutos na realização de
transplantes, percebe-se que a fila de espera ainda é grande.Esta é a última
alternativa de vida para muitos, ainda demonstra o quanto é preciso que mais
pessoas se sensibilizam para a problemática da doação de órgãos.Esse assunto
tem sido amplamente divulgado nos últimos tempos.
E VOCE QUAL A SUA OPINIAÕ? JÁ PENSOU
NO ASSUNTO EM SER DOADOR ?
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