sexta-feira, 19 de abril de 2013

"O que você acha da doação de órgãos"?


                         

Esta questão é de muita atualidade e de bastante repercussão não somente no meio religioso como também em grande parte da sociedade brasileira. Do meu ponto de vista nós brasileiros temos, a princípio, um grande entrave sócio/cultural em aceitar a doação de órgãos é um problema de relevância social e científico, pois envolve as formas como a vida é perpetuada através do copo de outra pessoa, especificamente por meio de seus órgãos. Mas para quem está esperando um órgão para transplante, ela significa a única possibilidade de vida! Quando se pode precisar que uma pessoa esteja realmente morta? Conforme a American Society of Neuroradiology morte encefálica é o estado irreversível de cessação de todo o encéfalo e funções neurais, resultante de edema e maciça destruição dos tecidos encefálicos (situação em que o paciente tem seu cérebro sem condições de recuperação ou morte cerebral) apesar de a atividade cardiopulmonar poder ser mantida por avançados sistemas de suporte vital, mecanismo de ventilação” ( ligado a aparelhos o corpo ainda sobrevive mas com a morte do cérebro não há possibilidade de recuperação). O governo e os órgãos competentes estão trabalhando em prol da eliminação deste tipo de procedimento, que infelizmente existe ainda,( tal procedimento em muitos casos acaba causando uma falsa impressão a família de uma possível recuperação pois o estado é irreversível) e buscando também uma moralização e conscientização da sociedade como um todo. Percebe-se que a equipes médicas estão se preocupando com a estrutura psicológica dos familiares do doador, com a maneira como o receptor vai conviver com esse seu novo órgão, enfim, estão introduzindo a importância dos fatores psicológicos na doação de órgãos. Creditamos que a psicologia não possa estar ausente. Pelo contrário, nela repercutem muitos dos questionamentos oriundos da problematização ao social e até mesmo no campo da psicologia clínica da saúde na psicologia social e até mesmo no campo da psicologia institucional, demandando um necessário rio de equacionamento metodológico e pratico para se promover um efetivo projeto de intervenção sobre o assunto destacado.Uma nova chance de vida tem sido possível para muitas pessoas através do avanço científico dos transplantes.Por outro lado o Brasil é o segundo país do mundo em números absolutos na realização de transplantes, percebe-se que a fila de espera ainda é grande.Esta é a última alternativa de vida para muitos, ainda demonstra o quanto é preciso que mais pessoas se sensibilizam para a problemática da doação de órgãos.Esse assunto tem sido amplamente divulgado nos últimos tempos.
            E VOCE QUAL A SUA OPINIAÕ? JÁ PENSOU NO ASSUNTO EM SER DOADOR ?

 Texto: Wilson Antonio Silva - Psicólogo - CRP 04/31325

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